"Então, minha querida Amélie, você não tem ossos de vidro.
Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, então, com o
tempo seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto meu esqueleto. Então, vá
em frente, pelo amor de Deus."
Arrisco dizer que a maioria dos que
assistiram a essa obra de arte concordam que esse filme incrível e inefável
(que não tem descrição pois é muito belo)! Se você assistiu e não gostou tem
que ter uma justificativa muuuuuuuuuuito boa, pois este filme é O filme!
Agora, depois de ficar enchendo-o de
elogios, falemos um pouco do filme. Ele foi lançado em 2002, e é francês, o que
dá todo um charme à obra, com aquele sotaque parisiense gostoso! Mas, vamos à
história: Amélie Poulain vivia com sua família, mas resolve mudar-se para Paris
e trabalha como garçonete. Ela leva uma vida pacata e normal, visita o pai aos
domingos e só. Mas no dia fatídico, no qual a Lady Di morreu, a tampa do
perfume bate em um ladrilho do banheiro e revela uma caixinha de recordações do
antigo morador. Decidida a achar o dono daquela relíquia ela sai em busca do
dono, prometendo a si mesma que se ele se emocionasse com a recordação da
infância, Amélie dedicaria-se a intrometer-se na vida dos outros para fazer
pequenos gestos que gerariam o bem nos corações. Caso ele não se emocionasse, azar.
E a beleza do filme está nesses
pequenos gestos, nessas pequenas cenas, como a tampa do perfume que gerou todo o enredo. Por exemplo, no início do filme o
narrador (uma coisa que adoro em filmes são esses narradores que não conhecemos
mas que nos põe à par de tudo, é lindo e poético!) nos diz o que alguns dos
personagens gostam e não gostam, e são coisas tão simples, como "não
gostar de fazer xixi com alguém perto" ou "dar brilho no assoalho com
pantufas". De repente parece que as escamas caem dos olhos e percebemos
que temos pequenas preferências que fazem sentido na nossa vida e no humor! É
tão relaxante mergulhar os dedos em um pacote de grãos, não é? E eu nunca havia
pensado nisso...
Mas, durante a trama, Amélie sente
falta de um amor, e o amor acaba surgindo, mas... será que ela o agarrará com
todas as forças, ou abrirá mão para continuar ajudando SÓ aos outros sem
preocupar-se com a própria felicidade? Enfim, confira o filme pois é excelente!
A trilha sonora merece um destaque
especial pois é encantadora! Digamos que o filme seja considerado uma obra
redonda, sem arestas e divino!
Aqui, coloco uma das minhas cenas
preferidas, que eu definiria como: o ciclo do amor (O medo. O fascínio. A entrega.).
Filme esplêndido, singelo e doce e com uma boa pitada de reflexão!
Parece - me um ótimo filme, preciso assistir, eu estava lendo alguns livros didáticos, e tinha a indicação deste filme, mais passou o tempo, ( sem tempo ), e ainda não tive oportunidade de assistir. Já está na hora de assistir. Ótimo bom gosto, percebe - se, parabéns!! :D Vou continuar a visitar o blog. Besos ;)
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