“O
amor não existe para nos fazer felizes, mas para nos demonstrar o quanto é
grande nossa capacidade para a dor”
Bom,
esse livro tem um toque especial, diferente de quase tudo que já li. Ele tem,
digamos assim, uma filosofia um tanto quanto suave e forte ao mesmo tempo. Ele
é um livro que vai da dor e passa para a paz de uma maneira rápida e sutil.
Leo
é um adolescente que faz o que é normal para os adolescentes: toca sua
guitarra, detesta escola, adora o futebol e está apaixonado. Mas, é essa paixão
que o torna diferente dos demais. É essa paixão que faz com que ele declare:
"Nasci no primeiro dia de aula, cresci e envelheci em apenas duzentos
dias". O primeiro amor de Leo o fez um homem. Um homem que ainda tem muito
no que amadurecer, mas o fez homem.
O
seu sonho tem nome: Beatriz. Uma linda garota que desperta dentro dele uma
vontade de viver impressionante. Até que ele descobre que ela está com
leucemia... Então, Leo vê seu mundo desmoronando, e tem apenas um lugar no qual
pode se refugiar, seu ponto de paz, o seu “azul”, sua melhor amiga Sílvia.
Sílvia é alguém que desperta as melhores coisas em Leo, mas falta alguma coisa,
algo que só Beatriz tem.
Em
meio a essa tempestade que se tornou a vida de Leo, surge um professor. Leo o
intitula de “Sonhador”, alguém que tem o poder da palavra, o poder das letras,
tem um tato com os adolescentes incrível, e que às vezes direta ou
indiretamente ajuda Leo a atravessar esse vale, que no caso é a sua vida.
Esse
romance nos faz navegar. Faz com que vivamos aquela realidade, que é amarga,
mas é doce ao mesmo tempo. É compensador deliciar cada palavra, sonhar junto com
o Leo e refletir a cada frase. Essa história nos faz crescer e nos ajuda
a ver que a solução pode estar do nosso lado, é só olhar um pouquinho para os
detalhes para perceber que tudo sempre valeu a pena.
"Se
você[Deus] me fez fechar os olhos, é para que eu esteja mais atenta quando os
reabrir.”
Para
informações técnicas do livro, visite a sua página no skoob: http://www.skoob.com.br/livro/174265
O bacana de suas resenhas é que vc passa um sentimento por tras da leitura. Essa história parece ótima de verdade! Parabéns Berbert!
ResponderExcluirUhmmm... Você me fez pensar que ler esse livro tem gosto de chocolate meio amargo. Algo que peça um paladar mais refinado, ao mesmo tempo que refina um paladar mais denso.
ResponderExcluirMe deixo curioso sobre o relacionamento de Leu com a Silvia e deu um ar de mistério para professor.
Muito bom Irmã.
Profundidade,clareza e objetividade nas palavras..marcas de um trabalho feito pela Berbert.
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